A maior parte da população atual vive em área urbana, e a rotina nas cidades comumente acarreta problemas de saúde física, mental e emocional, como: estresse, ansiedade, depressão, obesidade, entre outros. Desde que o ser humano passou a habitar a zona urbana, faz-se essencial planejar espaços públicos de acordo com as suas necessidades psicológicas, físicas e sociais. Neste contexto, o presente artigo, tem como questão norteadora: Qual é o papel do neurourbanismo e, consequentemente, da biofilia no planejamento de cidades promotoras de saúde e bem-estar? O objetivo do trabalho é discorrer sobre os princípios teóricos da neurociência aplicada ao urbanismo, os efeitos de elementos urbanos no cérebro do habitante, a estratégia da biofilia como solução urbana e suas diversas formas de aplicação, a fim de promover o bem-estar e a saúde dos usuários. Como metodologia, foi desenvolvida a revisão bibliográfica de conceitos relacionados à neurociência, urbanismo, arquitetura, biofilia e suas aplicações; e a análise de estudos de caso sobre a experiência de indivíduos e o ambiente que os cerca. Como resultado do trabalho, são destacados os efeitos das cidades e da biofilia no cérebro humano, além de apresentar diretrizes a se considerar em projetos urbanos de acordo com o design biofílico e embasados na neurociência. Concluindo, então, na demonstração da importância de sua aplicação para efeitos satisfatórios de promoção de saúde e bem-estar em áreas urbanas.
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Almeida, K. C. de, Souza, R. de O., & Costa, N. V. (2022). Neurociência e design biofílico aplicados ao urbanismo: a relação entre a cidade e a saúde do usuário. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, 65–79. https://doi.org/10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/arquitetura/neurociencia-e-design
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