Plantas medicinais na atenção primária à saúde: riscos, toxicidade e potencial para interação medicamentosa

  • Gonçalves R
  • Noll Gonçalves J
  • Buffon M
  • et al.
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Abstract

Visando contribuir para o fortalecimento do uso adequado de fitoterápicos na Atenção Primária à Saúde (APS), este estudo apresenta resultados de pesquisa exploratório-descritiva que buscou avaliar o risco associado ao uso de plantas medicinais. Foi realizado um levantamento etnobotânico e etnofarmacológico junto à população da área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família (USF) rural localizada em um município da região Sul do Brasil. Em 80,65% dos domicílios visitados, verificou-se que o uso terapêutico de plantas medicinais estava associado a medicamentos de uso contínuo, e 51,61% dos entrevistados relataram não comunicar o uso de plantas medicinais ao profissional de saúde. 58,33% das espécies identificadas apresentaram possíveis riscos, contraindicações ou toxicidade, e 35,83% apresentaram possíveis interações com medicamentos convencionais de acordo com a literatura consultada. Discute-se sobre os riscos associados ao uso dessas plantas nessa população, e apresentam-se sugestões e orientações para minimizar esses riscos.

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Gonçalves, R. N., Noll Gonçalves, J. R. da S., Buffon, M. da C. M., Negrelle, R. R. B., & Rattmann, Y. D. (2022). Plantas medicinais na atenção primária à saúde: riscos, toxicidade e potencial para interação medicamentosa. Revista de APS, 25(1). https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.16611

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