A presença de desigualdades hierárquicas expõe minorias sociais a uma maior experimentação de estresse, sofrendo interferências em sua vida e saúde. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o pertencimento a grupos minoritários e a presença de sintomas de ansiedade social. Participaram 1049 pessoas, com idades entre 18 e 56 anos (M = 25,98; DP = 7,56), 59,8% homens. Os resultados indicaram que pertencer a algumas minorias sociais, como ser mulher, não-heterossexual ou dispor de menor renda é um preditor de ansiedade social. Em indivíduos não-heterossexuais, a presença de homofobia internalizada demonstrou ampliar a ocorrência de sintomas de TAS (Transtorno de Ansiedade Social). O estudo demonstrou que a experimentação do estresse social por grupos minoritários apresenta relação com desfechos negativos em saúde mental.
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Ramos, M. de M., Rito, S. H., & Cerqueira-Santos, E. (2021). Ansiedade social: gênero, orientação sexual e classe social. Revista Sul-Americana de Psicologia, 9(1), 83–104. https://doi.org/10.29344/2318650x.1.2830
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