O imaginário da dor e da maternidade em Frida Kahlo suscita uma reflexão sobre uma harmonia entre as imagens presentes na consciência, em contraposição com o campo onírico. Neste sentido, como pensar o surrealismo com que muitos críticos insistem em rotular a arte de Frida? Nosso método se baseia na análise de algumas pinturas de Frida e de seu diálogo com o pensamento fenomenológico acerca das imagens, questionando o movimento surrealista como mera manifestação do inconsciente na arte. A noção de maternidade está em concordância com o pensamento dos agrupamentos sociais e de esferas, postulado pelo filósofo Peter Sloterdijk. Nosso objetivo é averiguar de que maneira os objetos artísticos de Frida Kahlo revelam uma existência da dor e do maternal enquanto dado imediato da consciência.
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Marcondes, C. I., & De Moraes, V. D. (2017). O imaginário da maternidade em Frida Kahlo. Intexto, 114–132. https://doi.org/10.19132/1807-8583201740.114-132
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