Introdução: um aumento do número de recém-nascidos com microcefalia tem ocorrido no Brasil. Este aumento tem sido associado à infecção congênita pelo vírus Zika. Devido a brevidade da identificação do vírus no país, aspectos que podem estar associados à gravidade da condição de doença destes recém-nascidos ainda carecem de ser mais estudados. Objetivo: Descrever a idade gestacional, peso ao nascer, Apgar e tempo de internamento de recém-nascidos com microcefalia associados a possível infecção congênita pelo vírus Zika num hospital terciário de Salvador. Metodologia : estudo descritivo, transversal; referente a crianças com microcefalia associada a possível infecção congênita pelo vírus Zika, nascidas em um hospital terciário, público, da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Resultados: foram selecionadas 18 recém-nascidos com microcefalia e possível infecção congênita pelo Zika. Destes, 12 (66,6%) eram do sexo feminino e 6 do sexo masculino. A idade gestacional média da amostra foi de 37(2,9) semanas; perímetro cefálico 27,8(2,2) centímetros; peso ao nascer 2079,8 (560,9) gramas. O Apgar médio apresentado no primeiro minuto foi de 7, assim como no quinto minuto. O tempo médio de internamento foi de 30 dias. Três crianças (16,6%) evoluíram ao óbito em menos de 24 horas após o nascimento. Conclusão : observa-se a presença de fatores de morbidades na amostra estudada. Estudos que dimensionem o quantitativo de recém-nascidos comprometidos podem evidenciar suas necessidades e auxiliar no direcionamento de ações de planejamento público.
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Abreu, T. T., Novais, M. C. M., & Guimarães, I. C. B. (2016). Crianças com microcefalia associada a infecção congênita pelo vírus Zika: características clinicas e epidemiológicas num hospital terciário. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 15(3), 426. https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i3.18347
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