O interesse na produção e na comercialização de flores ornamentais temperadas vem crescendo a cada ano no Agreste Pernambucano, cujas condições edafoclimáticas existentes favorecem o seu cultivo. No entanto, a ocorrência de doenças é um dos principais fatores que limitam a produção de flores. Este estudo teve por objetivo identificar as doenças de plantas ornamentais temperadas causadas por fungos na região Agreste do Estado de Pernambuco. O levantamento das doenças foi realizado em 16 propriedades localizadas nos municípios de Gravatá, Chã Grande e São Vicente Ferrér. As amostras de diferentes plantas doentes foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia (IPA), para isolamento e identificação dos fitopatógenos. Várias doenças importantes apresentaram alta incidência, com destaque para a pinta-preta- da-roseira, a ferrugem-amarela do gladíolo, a ferrugem-branca do crisântemo, a ferrugem do tango, o mofo-branco e a mancha-de-cercospora em gérbera. A roseira e o crisântemo apresentaram maior diversidade fúngica, e o fungo Uromyces transversalis foi o mais frequente, seguido de Botrytis cinerea e Cladosporium sp
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Rosa, R. C. T. da, Assis, T. C. de, Gurgel, L. M. S., Andrade, D. E. G. T. de, Gomes, E. W. F., & Gonçalves, A. P. dos S. (2014). Doenças fúngicas em cultivos de plantas ornamentais temperadas da região Agreste do Estado de Pernambuco, Brasil. Pesquisa Agropecuária Pernambucana, 19(1), 44–52. https://doi.org/10.12661/pap.2014.007
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