O objetivo deste ensaio é destacar, nas bases epistemológicas do pensamento feminista negro, a resistência das mulheres negras às opressões vivenciadas, com base na seguinte problematização: como a formação da consciência crítica de classe, a identidade de gênero e o pertencimento étnico-racial têm constituído a resistência das mulheres negras contra a opressão interseccional de gênero, raça e classe no contexto da luta de classes? A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. O ensaio apresenta a interseccionalidade, a resistência e a libertação, que compõem o feminismo negro e contribuem para que se compreenda a condição de opressão vivenciada pelas mulheres negras, sua luta contra essa opressão e sua consequente libertação desta. O ensaio contém: introdução; ideias básicas do materialismo histórico-crítico no contexto da resistência à opressão; feminismos, opressões e resistências; interseccionalidade da opressão de gêneros, raças e classe, e considerações finais. PALAVRAS-CHAVE: Resistência. Opressão. Interseccionalidade. Libertação. Feminismo Negro.
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Moraes, E. L. (2020). A interseccionalidade. Letras & Letras, 36(1), 261–276. https://doi.org/10.14393/ll63-v36n1-2020-14
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