O presente artigo busca desenvolver uma reflexão de caráter epistemológico acerca do processo de seleção dos livros didáticos de Química, distribuídos trienalmente pelo Programa Nacional do Livro Didático. O objetivo foi revelar a existência de um padrão recorrente na escolha desses materiais. A pesquisa, de cunho exploratório, realizada com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Educação, procurou confrontar o percentual de escolas atendidas com a quantidade de títulos escolhidos, bem como a descrição dos materiais com o parecer para cada obra disponibilizada nos processos de 2008 a 2015, visando com isso, demonstrar a existência de uma tendência para certo Estilo de Pensamento, do qual os professores estão vinculados e provavelmente fortalecido por diversos acoplamentos, passivos e ativos, ao longo da formação profissional. Isso demonstra que a escolha nem sempre busca atender às necessidades e realidades dos estudantes, mas às concepções de ensino presentes na prática de cada docente.
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Da Rosa, T. F., & Lambach, M. (2018). Os livros didáticos de química e a resistência às mudanças no estilo de pensamento. Alexandria: Revista de Educação Em Ciência e Tecnologia, 11(1), 173–193. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2018v11n1p173
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