A descoberta de uma população de Pinus sylvestris L. na serra do Gerês, nos finais do séc. XIX, abriu desde logo um debate sobre o carácter autóctone desta espécie em Portugal. Neste artigo apresentam-se dados paleoambientais sobre a presença da espécie na Peninsula Ibérica e em Portugal, desde o último ciclo glaciar. Exploram-se documentos que, a partir do séc. XVIII, referem P. sylvestris na vegetação do país e, particularmente, na serra do Gerês. Discutem-se as hipóteses levantadas sobre a espontaneidade do núcleo geresiano e sobre as tentativas de introdução da espécie em várias áreas do país, antes do seu uso em maior escala na florestação das serras no séc. XX. Por último, admite-se o carácter relicto e autóctone de P. sylvestris na serra do Gerês e salienta-se a importância da conservação deste património biogenético. Palavras-Chave : Pinus sylvestris L., Gerês, Biogeografia, Paleobotânica, espécies autóctones, florestação http://dx.doi.org/10.17127/got/2015.7.007 Data de submissão: 2015-02-01 Data de aprovação: 2015-05-16 Data de publicação: 2015-06-30
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Fernandes, M., Bento, J., & Devy-Vareta, N. (2015). Aspetos biogeográficos e paleoambientais de uma população finícola de Pinus sylvestris L. na serra do Gerês (NW Portugal). GOT - Geography and Spatial Planning Journal, (7), 159–181. https://doi.org/10.17127/got/2015.7.007
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