Resumo A violência obstétrica é considerada atualmente e de acordo com a Organização Mundial da Saúde um problema de saúde pública. No Brasil, apesar de pesquisas recentes, órgãos públicos e movimentos sociais de mulheres denunciarem uma situação grave, o tema tem sido abordado pelo discurso médico hegemônico com grande resistência em enfrentar o debate de fato e propor mudanças na assistência ao parto. O objetivo desta pesquisa foi a investigação do posicionamento dos órgãos da classe profissional médica sobre os debates atuais da violência obstétrica, a partir da análise do discurso em textos veiculados por essas instituições.Abstract Obstetric violence is currently considered a public health problem according to the World Health Organization. In Brazil, although recent researches, public agencies and women's social movements have reported a serious situation, the theme has been approached by the hegemonic medical discourse with great resistance in truly facing the debate to propose changes in childbirth care. This research aimed to investigate the position of medical professional bodies about the current debates on obstetric violence through the analysis of the discourse in texts published by these institutions
CITATION STYLE
Palharini, L. A. (2017). Autonomia para quem? O discurso médico hegemônico sobre a violencia obstétrica no Brasil. Cadernos Pagu, (49). https://doi.org/10.1590/18094449201700490007
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.