O presente estudo investigou os efeitos de duas rotinas de alongamento estático de curta duração – 15 s e 30 s – sobre o desempenho do sprint de jogadores de futebol profissional. Vinte e cinco atletas, alocados aleatoriamente em dois grupos, foram submetidos ao teste de velocidade de 50 metros (TV50) em duas condições. Na condição CON, o TV50 foi determinado logo após uma rotina de aquecimento típica da prática do futebol. Na condição AE, além do aquecimento específico, o TV50 foi precedido por rotinas de alongamento estático com duração de 15 s (Gr15) ou 30 s (Gr30). O TV50 demonstrou alta confiabilidade com CCI de 0,960 (P = 0,000), erro técnico da medida de 0,10 s e 1,62 % e ausência de erro heterocedástico. Uma ANOVA com medidas repetidas não identificou interação grupo x teste, porém, encontrou aumentos significativos no TV50 de ambos os grupos (Gr15: ↑7,5 %, p = 0,000; Gr30: ↑6,8%, p = 0,000). Os resultados sugerem que rotinas de alongamento, mesmo de curta duração, realizadas antes de uma corrida de velocidade, promovem uma diminuição no desempenho. Sendo assim, da mesma maneira como nas tarefas nas quais a força/potência são variáveis determinantes do desempenho, o alongamento estático não deve preceder atividades em que a velocidade é uma das variáveis principais ao desempenho de excelência.Palavras-chave: exercícios de alongamento muscular, flexibilidade, potência, esportes
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Gomes, P. S. C. (2009). Efeito agudo do alongamento estático sobre o desempenho da velocidade de jogadores de futebol profissional. Revista Brasileira de Fisiologia Do Exercí Cio, 8(4), 196–204. https://doi.org/10.33233/rbfe.v8i4.3593
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