O objetivo deste estudo foi investigar a sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa para empresas brasileiras com diferentes níveis de governança corporativa. Modelos de investimento foram estimados pelo Método dos Momentos Generalizados Sistêmico (GMM-Sys) em dados longitudinais de 248 companhias brasileiras de 2006 a 2015. Estas foram classificadas a priori em dois grupos de qualidade de governança de acordo com o Índice de Práticas de GovernançaCorporativa (IPGC). Os resultados demonstraram que a qualidade da governança corporativa influenciou a sensibilidade investimento-fluxo de caixa, sendo essa relação negativa e significante apenas para as empresas com pior governança. Esse resultado pode ser interpretado como um indício de que tais firmas buscam aumentar suas reservas de caixa e reduzir investimentos por motivos relacionados a restrições financeiras e/ou a problemas de agência.
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Silva, B. A. de O., Caixe, D. F., & Krauter, E. (2019). Governança corporativa e sensibilidade investimento-fluxo de caixa no Brasil. Brazilian Review of Finance, 17(2), 72–86. https://doi.org/10.12660/rbfin.v17n2.2019.78083
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