O estudo investigou as implicações da condição de maternidade e de não-maternidade para a construção da auto-estima pessoal e coletiva das mulheres, mediante o teste das hipóteses de que os índices de auto-estima pessoal e de auto-estima coletiva obtidos por mulheres mães seriam significativamente maiores do que os índices obtidos por mulheres não-mães. A amostra foi composta por 310 mulheres, com idades variando entre 30 e 69 anos, distribuídas em um grupo de mães e um outro de não-mães, as quais foram solicitadas a responder às versões brasileiras da Escala de Auto-Estima de Rosenberg e da Escala de Auto-Estima Coletiva. A análise dos resultados revelou que as duas hipóteses do estudo foram corroboradas. Concluiu-se que as concepções e representações tradicionais acerca da maternidade ainda desempenham um importante papel na configuração da identidade feminina.
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Souza, D. B. L. de, & Ferreira, M. C. (2005). Auto-estima pessoal e coletiva em mães e não-mães. Psicologia Em Estudo, 10(1), 19–25. https://doi.org/10.1590/s1413-73722005000100004
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