Este trabalho discute a hipótese, aventada em trabalho anterior do mesmo autor (Rodrigues 1999), de que a origem da diferenciação entre fala masculina e fala feminina, no Karajá, deve-se a uma interferência de falantes da língua Xavante (família Jê). O exame da documentação mais antiga sobre as duas línguas em questão, nos registros da primeira metade do século XIX, trazem algum problema para a hipótese em questão, mas neste texto propõe-se uma explicação que mantém a hipótese da interferência, relacionando Karajá com o Xavante atual.
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Rodrigues, A. D. (2012). Sobre a possível origem da diferença fonética entre a fala masculina e a feminina em Karajá. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, 4(1), 115–121. https://doi.org/10.20396/liames.v4i1.1429
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