Nas ultimas décadas, as iniciativas para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem, tanto individuais, colaborativas ou multicêntricas, têm se multiplicado em todo o mundo, com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência prestada, a segurança dos pacientes e influenciar políticas de saúde mais efetivas. Pesquisas baseadas em evidências, pesquisas clínicas, revisões sistemáticas, pesquisas convergente-assistenciais, estudos fenomenológicos e de representações sociais têm o mesmo objetivo: responder questões da prática profissional. Porém, a despeito de todo o conhecimento produzido, do financiamento destas pesquisas e do envolvimento dos pesquisadores, existe um vácuo entre estes e o uso dos resultados das pesquisas realizadas nos serviços de saúde pública ou hospitalares. A pesquisa translacional ou, no seu original em inglês, translational research, surge para tentar romper este vácuo e aproximar o pesquisador dos campos de prática. 1 Embora o termo seja bastante recente, a noção de " transferência de resultados de pesquisa " não é. Esta vem sendo discutida desde as décadas de 1970 e 1980, nos Estados Unidos e também no Brasil, nos Seminários Nacionais de Pesqui-sa em Enfermagem, ressaltando-se o de 1984, quando é proposto um estudo sobre " como incorporar resultados de pesquisa à prática profissional das enfermeiras " . 2
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Padilha, M. I. (2011). Pesquisa translacional: qual a importância para a prática da enfermagem? Texto & Contexto - Enfermagem, 20(3), 419–424. https://doi.org/10.1590/s0104-07072011000300001
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