Objetivando analisar funcionalmente a atuação do odontopediatra, procedeu-se ao atendimento odontológico de 3 crianças nãocolaboradoras, utilizando ansiolítico ou placebo. As sessões foram filmadas e registrou-se os eventos clínicos e comportamentais dos participantes, em intervalos de 15 segundos. Os resultados revelaram que a colaboração das crianças pode ser considerada condição estabelecedora para os comportamentos da profissional. O ansiolítico não demonstrou efeitos sobre o comportamento dos pacientes. Direção, categoria comportamental predominantemente utilizada pela dentista, revelou-se eficaz na evocação de respostas de colaboração para 2 pacientes. Os dados expressam a contribuição da análise funcional do comportamento ao estudo da interação profissional-paciente em odontopediatria. Palavras-chave: Relações dentista-paciente; psicologia aplicada à odontologia; repertório comportamental; análise funcional.
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Moraes, A. B. A. de, Sanchez, K. A. S., Possobon, R. de F., & Costa Júnior, Á. L. (2004). Psicologia e odontopediatria: a contribuição da análise funcional do comportamento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(1), 75–82. https://doi.org/10.1590/s0102-79722004000100010
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