Alcançar a marcha é geralmente um objetivo em pacientes que apresentam lesão medular (LM). Há controversas em relação à marcha de pacientes com LM torácica. O objetivo do presente estudo foi descrever e avaliar os ganhos relacionados ao ortostatismo e à marcha de um paciente com lesão T1 C, sob a perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF). Trata-se de um relato de caso de um paciente crônico em processo de reabilitação que não apresentava marcha. Para a avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: Classificação Funcional da Marcha Modificada (CFMM), Índice de Marcha para lesão medular (WISCI-II), Associação Americana de Lesão Medular (ASIA), medida de independência funcional (MIF) SF- 36 e a CIF. A CIF foi codificada para todos os itens das escalas propostas. O tratamento consistiu de um treino funcional com ênfase na marcha. Foi realizada uma análise descritiva dos dados associada à codificação da CIF. Segundo a CFMM o paciente evoluiu de zero (d450.4) para um (d450.3), o WISCI-II teve escore inicial zero (d450.4) passou para classificação final de cinco (d450.3). Na ASIA apesar da melhora do nível sensitivo e motornãorefletiu melhora na CIF, no SF-36 observou-se melhora no aspecto emocional passando de 66% para 100% de satisfação d152.1 para d152.0. Não houve melhora na MIF. Conclui-se que o presente estudo trouxe bons resultados ao paciente avaliado apesar de não ter se tornado um deambulador comunitário.
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Chaves, C. M., Pernambuco, A. P., Rocha, C. A., Penido, M. S., Silva, E. G. B. da, & Oliveira, B. A. (2015). Treinamento da marcha em lesão medular T1 ASIA C: um estudo de caso sob a perspectiva da CIF. Conexão Ciência (Online), 10(1), 42–55. https://doi.org/10.24862/cco.v10i1.298
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