O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do exercício isométrico com variação no percentual da contração voluntária máxima e no tamanho dos grupos musculares recrutados sobre a resposta cardiovascular materna e fetal. Materiais e métodos: A amostra foi constituída de 37 mulheres saudáveis, sedentárias que foram divididas em dois grupos, grávidas (n=13) e não grávidas (n=24). No primeiro dia foi determinada a contração voluntária máxima (CVM) nos dinamômetros de preensão manual e no de extensão de costas e pernas. No dia seguinte foram realizados testes a 30% e 50% dos valores previamente obtidos em ambos os dinamômetros. Resultados: O percentual da contração voluntária máxima não afetou a freqüência cardíaca materna e fetal quando uma menor massa muscular foi recrutada (dinamômetro de preensão manual). Quando uma grande massa muscular foi acionada (dinamômetro de extensão de costas e pernas) o principal fator na determinação da freqüência cardíaca materna e fetal não foi o percentual da contração voluntária máxima, mas a própria quantidade de massa muscular. Conclusão: Em atividades isométricas a quantidade de músculos recrutados é mais importante que a intensidade da contração para o aumento da freqüência cardíaca materna e fetal. O aumento para a freqüência cardíaca fetal, entretanto, não ultrapassou o limite considerado seguro de 160 batimentos por minuto.
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Pontes Jr., F. L., Mutarelli, M. C., Navarro, F., Moraes, M. R., Araújo, R. D. C., & Bacurau, R. F. P. (2008). Resposta cardiovascular materna e fetal ao exercício isométrico. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 14(3), 15. https://doi.org/10.31501/rbcm.v14i3.696
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