Este trabalho tem como objetivo descrever o desenvolvimento do Mapa Falante na pesquisa participativa com estudantes de graduação de enfermagem sobre a concepção de promoção da saúde. Trata-se de um relato de experiência sobre o uso do Mapa Falante como técnica de produção de dados na Pesquisa Participativa em Saúde, abordagem inovadora na elaboração de monografias, dissertações e teses. O campo de investigação foi a Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa e a produção dos dados ocorreu de Agosto a Dezembro de 2019. Foi solicitado aos participantes a responderem de forma lúdica em cartolina “o que tem na Escola de Enfermagem que favorece a Promoção de Saúde dos graduandos?”. Posteriormente, responderam em nova cartolina “o que desejaria que tivesse na Escola de Enfermagem para favorecer a Promoção de Saúde dos graduandos?”. A partir dos achados emergiram três categorias: Ações de Promoção da Saúde na EEAAC/UFF; Relações Interpessoais na EEAAC/UFF e O ambiente promotor da EEAAC/UFF. Frente ao exposto, conclui-se que o Mapa Falante estimulou nos participantes a reflexão e criatividade, proporcionando bem estar durante a pesquisa. Demonstrou-se eficaz como instrumento, capaz de extrair dos graduandos de Enfermagem informações sobre a concepção de promoção da saúde, favorecendo para o alcance dos objetivos. Dessa forma, contribuiu para uma construção coletiva dos achados.
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Espindola, B. C., Sabóia, V. M., & Macedo, R. A. (2020). Mapa Falante como instrumento de produção de dados na pesquisa qualitativa. Research, Society and Development, 9(7), e882974883. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4883
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