Este artigo se propõe a contribuir com o debate sobre a qualidade da educação no Brasil, colocando em diálogo os procedimentos de avaliação instaurados, com ênfase na avaliação externa baseada em provas estandardizadas, e os processos de democratização da escola pública. Questiona o lugar que estudantes e professores/as ocupam na avaliação externa e evidencia outros percursos para a avaliação tomando como referência as questões postas pelo cotidiano escolar. Articula a reflexão considerando a necessidade de discutir a qualidade da educação para as classes populares, em consonância, também, com o movimento docente.This article aims to contribute with the debate on the quality of education in Brazil, by discussing the evaluation procedures which are in place, with emphasis on external evaluation based on standardized tests, and the democratization processes in the public school. It questions the place occupied by students and teachers in external evaluation and highlights other possible trajectories for evaluation, taking as references issues of daily life in school. It considers the necessity to discuss educational quality for the popular classes in consonance with the teachers' movement.
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Esteban, M. T. (2014). A negação do direito à diferença no cotidiano escolar. Avaliação: Revista Da Avaliação Da Educação Superior (Campinas), 19(2), 463–486. https://doi.org/10.1590/s1414-40772014000200012