A expansão desordenada das atividades antrópicas tem se tornado cada vez mais preocupante, porque temavançado sobre áreas reconhecidamente protetoras dos recursos naturais, dentre as quais destacam-se asÁreas de Preservação Permanente (APPs). Diante deste fato, o presente trabalho objetivou detectar as APPsda microbacia do riacho do Roncador (MBRR), em Timon (MA), em desacordo com a legislação ambiental. Osresultados foram obtidos a partir da sobreposição do mapa de uso e cobertura das terras, de 26 de outubro de2011, e do mapa das APPs da MBRR, gerando um terceiro mapa: o de conflitos de uso. A pesquisa revelou que9,2 km 2 da área da MBRR correspondem a APPs. Destes, 0,3 km2 corresponde às APPs de nascentes; 8,0 km2,às APPs de margens; 0,6 km 2, às APPs de reservatórios naturais (lagoas); e 0,3 km2 corresponde às APPs dereservatórios artificiais. Dos 9,2 km 2 de Área de Preservação Permanente da microbacia, 2,6 km2 encontramsecom pelo menos um uso, estando, portanto, em desacordo com a legislação ambiental, o que exige maiorfiscalização e monitoramento no intuito de garantir a função ambiental das mesmas.
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Assunção Cardoso, J., & Sabóia de Aquino, C. M. (2013). MAPEAMENTO DOS CONFLITOS DE USO NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) DA MICROBACIA DO RIACHO DO RONCADOR, TIMON (MA). Boletim Goiano de Geografia, 33(3). https://doi.org/10.5216/bgg.v33i3.27338
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