O objetivo deste estudo foi mapear os usos do solo na Área de Proteção Permanente do Rio Vermelho e analisar seus efeitos sobre a qualidade da água no perímetro urbano de Rondonópolis (Mato Grosso) (16º45’37,24’’S 54º68’04,66’’W). Foram coletadas amostras em duas estações, com periodicidade trimestral no período seco e chuvoso de 2014. As análises da água seguiram os métodos padrões e para quantificar e classificar os diferentes usos do solo foram utilizadas imagens do programa Google EarthPro. Entre os usos do solo na APP registrou-se a ocorrência de mata ciliar em 74% da área (365 hectares) e 26% da área total (125,7 hectares) já foi desmatada para pastagem e mineração, entre outros usos. Entre as 22 variáveis indicadoras da qualidade da água, quatro apresentaram valores médios superiores aos limites da Resolução CONAMA 357/2005 para rio de classe II. Na época chuvosa houve maiores valores de cor, turbidez e fósforo total, e na seca houve aumento de coliformes fecais. A expansão das áreas urbanas associada aos usos praticados na região marginal em conflito com a Área de Preservação Permanente influenciou na qualidade física, química e biológica da água do rio Vermelho.
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Souza, A. V. V., Oliveira, S. M. L., & Alves, G. B. M. (2018). Mapeamento dos usos do solo na Área de Proteção Permanente do Rio Vermelho (MT) e seus reflexos sobre a qualidade da água. GEOGRAFIA (Londrina), 27(1), 67. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2018v27n1p67
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