O Governo brasileiro inspirou-se em modelos de Governos Eletrônicos de países como Espanha, Chile e México, entre outros, para a criação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), entrando na era digital. A pesquisa exploratória desenvolvida neste trabalho tem como objetivo verificar se houve nas empresas melhorias operacionais quando da adoção do SPED. Essas melhorias, tais como a redução de tempo na emissão de NF, diminuição de erros, maior agilidade e produtividade nos processos de recebimento e de transporte de mercadorias, além de diminuição nos gastos com papel e armazenagem de documentos e diminuição das obrigações acessórias são apontadas pelas autoridades governamentais como fatores positivos para as empresas. No tratamento dos dados, empregou-se a Estatística Bivariada – com medidas de associação entre duas variáveis nominais –, Coeficiente Phi e V de Cramer. Os resultados obtidos foram comparados a estudo semelhante efetuado no Chile e verificou-se que os contribuintes brasileiros têm perspectivas diversas dos chilenos. Os respondentes não obtiveram resultados satisfatórios em termos de redução no tempo de emissão de uma nota fiscal, agilidade e produtividade no recebimento de mercadorias ou redução na aquisição de papel. Muitos têm a perspectiva de que terão benefícios no futuro, principalmente em relação à diminuição dos riscos de fraudes e dos custos operacionais.
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Santostaso Geron, C. M., Finatelli, J. R., De Faria, A. C., & Romeiro, M. do C. (2011). SPED – Sistema Público de Escrituração Digital: Percepção dos contribuintes em relação os impactos de sua adoção. Revista de Educação e Pesquisa Em Contabilidade (REPeC), 5(2), 44. https://doi.org/10.17524/repec.v5i2.343
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