O discurso arquitetônico sempre promoveu a figura masculina enquanto ator principal. Em Portugal realidade arrastou-se até meados do século XX, momento em que se diplomam as primeiras arquitetas. Ainda que as circunstâncias comecem a transformar-se, tornando-se a arquitetura uma profissão que caminha para a paridade de géneros, os percursos destas arquitetas pioneiras, que quebraram preconceitos, continuam afastados do protagonismo autoral. As implicações desta lacuna no conhecimento da disciplina e da profissão torna-se evidente quando, atendendo às novas preocupações da disciplina, a revisão da história e dos seus protagonistas se torna cada vez mais pertinente, com potencialidades reveladoras de um novo modo de olhar para a profissão, de uma nova realidade.
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Monteiro, P. (2016). Mulheres Invisíveis. Princípios para uma reconstrução do discurso em Arquitetura. URBANA: Revista Eletrônica Do Centro Interdisciplinar de Estudos Sobre a Cidade, 7(2), 55. https://doi.org/10.20396/urbana.v7i2.8642604
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