A abordagem comportamental sobre a internacionalização das empresas explica que os movimentos em direção aos mercados externos ocorrem de forma incremental, com o comprometimento crescente dos recursos para amenizar os efeitos da incerteza e reduzir a percepção sobre os riscos. Evidências indicam que as teorias e as práticas desenvolvidas para o mercado doméstico podem não ser capazes de explicar a realidade das empresas que atuam em mercados internacionais. Assim, o Paradigma da Complexidade apresenta-se como uma alternativa mais abrangente para perceber as relações dentro das organizações e com os mercados. Nesse sentido, o objetivo do ensaio teórico é analisar a evolução do Modelo de Uppsala entre os anos de 1975 e 2010 com o entendimento das empresas em processo de internacionalização como Sistemas Adaptativos Complexos, de acordo com o Modelo de Kelly e Allison (1998). São apresentadas quatro proposições que evidenciam as ligações existentes entre as abordagens. O mais surpreendente é a percepção de que a evolução conceitual do Modelo de Uppsala parece acompanhar os níveis de evolução da complexidade apresentados no Modelo de Kelly e Allison
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Silva, R. A. da, & Moraes, W. F. A. de. (2013). A evolução do modelo de uppsala à luz da abordagem dos sistemas adaptativos complexos. Internext, 8(3), 63–80. https://doi.org/10.18568/1980-4865.8363-80
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