Resumo O artigo aborda a gestão dos desastres a partir do estudo de caso da Defesa Civil de Santa Catarina. Argumenta que quanto maior a centralização e tecnificação, menor a coordenação e mais burocrática a gestão. A burocratização resulta em uma atuação mais voltada à Gestão dos Desastres (GD) do que à Gestão do Risco de Desastres (GRD) como preconizam o Marco de Ação de Hyogo e o Marco de Sendai. Com a centralização e a tecnificação, fases importantes da GRD como a participação social e comunitária nos processos decisórios são ignoradas, bem como o conhecimento científico e os saberes locais. Estes últimos, premissas importantes para a GRD pois atuam no fortalecimento da resiliência de um sistema ou comunidade.Abstract The article addresses the issue of disaster management from the case study of Civil Defense of Santa Catarina. It argues that the greater the centralization and technification, the less coordinated and more bureaucratic management becomes. Bureaucratization leads to Disaster Management (DM) instead of Disasters Risk Management (DRM) as advocated by the Hyogo Mark for Action and the Sendai Mark. Important phases of DRM such as community participation and decision-making processes are ignored, as well as the scientific knowledge and local knowledge. These knowledges, important premises for DRM since they act in the resilience reinforcement of a system or community.
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Joner, K., Avila, M. R. R., & Mattedi, M. A. (2021). Territorialidade e desastre: a gestão dos desastres no Brasil com base no estudo de caso da Defesa Civil em Santa Catarina. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 13. https://doi.org/10.1590/2175-3369.013.e20200061
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