A assistência pré-natal, com suas ações, orientações prestadas e medidas de prevenção adotadas, assegura a evolução normal da gravidez, buscando minimizar os riscos ou identificando-os o mais precoce possível. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil epidemiológico e a cobertura da atenção à gestação em Rio Branco, Acre. Este é um estudo transversal de base populacional, realizado durante 2007-2008, sendo entrevistadas 648 mães de crianças de zero a cinco anos. Os resultados apontam que a realização do pré-natal foi relatada por 97,6% das mulheres. Maiores prevalências de seis ou mais consultas ocorreram na faixa etária ≥ 35 anos (68,8%), com 10-14 anos de escolaridade (78,0%), solteiras (65,87%), cor branca (72,5%), com 1 a 2 filhos (67,5%) e residentes na zona urbana (72,79%). Mulheres com maior escolaridade, maior faixa etária, maior paridade e que realizaram seis ou mais consultas apresentaram melhor adesão à consulta no primeiro trimestre. As principais complicações na gestação foram anemia (44,4%), hipertensão (18,2%) e hemorragia (9,1%). Em 99% das gestações foi verificada a pressão arterial e o peso em todas as consultas. As mulheres que residiam na zona rural e possuíam cinco ou mais filhos apresentaram uma estimativa de risco de, respectivamente, 2,01 e 1,63, maior para a realização de menor número de consultas pré-natal comparativamente àquelas residentes na zona urbana e que possuíam um ou dois filhos.
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Oliveira Cavalcante, S. de, Geromel Dotto, L. M., Koifman, S., Aquino Cunha, M. de, Sousa Oliveira, M. F. de, Villela Mamede, M., & Pascoal Torres Muniz, P. (2012). ATENÇÃO PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO, ACRE: INQUÉRITO DE BASE POPULACIONAL, 2007-2008. Revista Baiana de Saúde Pública, 35(3), 661. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2011.v35.n3.a285
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