Associação entre capacidade cognitiva e ocorrência de quedas em idosos

  • Cruz D
  • Cruz F
  • Ribeiro A
  • et al.
N/ACitations
Citations of this article
96Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Resumo Introdução As alterações cognitivas advindas com o envelhecimento humano representam condições importantes, pois afetam diretamente a funcionalidade dos indivíduos e os predispõe a quedas. Objetivo Verificar a associação entre capacidade cognitiva e quedas em uma população de idosos e caracterizar o perfil dessa amostra. Metodologia Estudo transversal oriundo do projeto Inquérito de Saúde no Município de Juiz de Fora, MG. A amostra foi composta por 462 idosos (60 anos ou mais), de ambos os sexos e não institucionalizados. As variáveis analisadas foram resultantes da aplicação do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e de um questionário semiestruturado contendo questões sociodemográficas e ocorrência de quedas. Foram estimadas as frequências absolutas e relativas e utilizado o teste Qui-quadrado (χ2) para averiguar a associação entre capacidade cognitiva apontada pelo MEEM e quedas (nível de significância = 5%). Resultados A média de idade foi 71,03 (dp = 7,79) e de anos de escolaridade, 3,64 (dp = 3,26), 64,8% eram do sexo feminino e 28,14% apresentaram declínio cognitivo. A frequência de quedas encontrada no grupo com comprometimento cognitivo foi de 42%. Verificou-se associação entre comprometimento cognitivo e queda (p = 0,043). Conclusão Idosos com comprometimento cognitivo apresentaram maior frequência de quedas comparados com a população idosa em geral. Esse achado, aliado à associação entre comprometimento cognitivo e queda, reforça a necessidade de ações preventivas e novas práticas de saúde com ênfase no envelhecimento saudável.Abstract Introduction Cognitive changes due to human aging process represent important conditions as they directly affect functionality and predispose subjects to falls. Objective To investigate the association between cognitive ability and falls in an elderly population and to characterize their profile. Methodology Cross-sectional study from the Health Survey project at Juiz de Fora, MG. The analyzed variables were calculated by applying the Mini-Mental State Examination (MMSE) and a semi-structured questionnaire containing questions on sociodemographic and falls occurence. We estimated the absolute and relative frequencies and used the chi-square (c2) to investigate the association between cognitive ability indicated by MMSE and falls, the significance level was 5%. Results 462 elderly, mean age 71.03 (SD = 7.79) and 3.64 years of schooling (SD = 3.26), 64.8% female and 28.14% showed cognitive decline; frequency of falls in the group with cognitive impairment was 42% and there was an association between cognitive ability and falls (p = 0.043). Conclusion Elderly patients with cognitive impairment had a higher frequency of falls compared with general elderly population. This finding together with the association between cognitive impairment and falls, reinforce the need for preventive measures and new health practices with an emphasis on healthy aging.

Cite

CITATION STYLE

APA

Cruz, D. T. da, Cruz, F. M. da, Ribeiro, A. L., Veiga, C. L. da, & Leite, I. C. G. (2015). Associação entre capacidade cognitiva e ocorrência de quedas em idosos. Cadernos Saúde Coletiva, 23(4), 386–393. https://doi.org/10.1590/1414-462x201500040139

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free