O uso de pseudosseções em trabalhos voltados para Petrologia Metamórfica tem se tornado cada vez mais comum nos últimos 20 anos em razão de uma série de fatores, entre eles o avanço das técnicas de análise química mineral usando microssonda eletrônica e laser ablation acoplado à ICP-MS, além do refinamento no tratamento dos dados isotópicos em fases acessórias, tais como monazita e zircão, e, principalmente, o aperfeiçoamento dos softwares disponíveis para a sua construção. A cada ano são lançadas novas atualizações desses softwares; no entanto, bibliografias básicas que contemplem os aspectos teórico-práticos sobre as pseudosseções são escassas, sobretudo em língua portuguesa. Esta contribuição visou sintetizar esses aspectos, que são necessários para aqueles que desejam se aprofundar em Petrologia Metamórfica. Aqui são apresentados alguns princípios básicos de diagramas de fase, no geral, e pseudosseções, em particular, e são discutidos os primeiros passos de sua construção. Também são tratados aspectos topológicos de pseudosseções em diferentes sistemas químicos, para exemplificar as diferenças e as semelhanças que ocorrem.
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Gengo, R. M., Santos, C. A., Moraes, R., & Szabó, G. A. J. (2022). O uso de pseudosseções em Petrologia Metamórfica: conceitos básicos e aplicações, com ênfase em pelitos. Geologia USP. Série Científica, 22(1), 21–38. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v22-186131
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