Este estudo analisa o impacto do auxílio permanência no desempenho acadêmico dos discentes brasileiros de baixa renda. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a democratização da educação superior, o programa nacional de assistência estudantil e os influenciadores do desempenho acadêmico. Como metodologia utilizou-se a Regressão Linear Múltipla para a estimação de dois modelos, utilizando a nota de 49.457 estudantes de 63 Universidades Federais brasileiras do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) no ano de 2019 como proxy do desempenho acadêmico. Os dados foram coletados na plataforma do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Verificou-se que a política de assistência estudantil impacta positivamente no desempenho acadêmico de estudantes de baixa renda. Conclui-se que a política de assistência estudantil além de ser vital para prover os recursos para a permanência dos estudantes de baixa renda na educação superior, contribui para a qualidade do seu aprendizado, elevando o rendimento acadêmico dos seus beneficiados. Este estudo contribui para a gestão da política, ao indicar possíveis falhas na alocação dos recursos da política de assistência estudantil e coloca em pauta uma política que ainda não havia sido avaliada em âmbito nacional, qual seja, a política de assistência estudantil.
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Julião, C. R. F., Pereira, L. I., & Ferreira, M. A. M. (2022). O impacto do programa nacional de assistência estudantil no desempenho dos discentes brasileiros de baixa renda. Revista Gestão Universitária Na América Latina - GUAL, 203–225. https://doi.org/10.5007/1983-4535.2022.e84021
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