Distribuição espaço-temporal da leishmaniose visceral no Brasil no período de 2007 a 2020

  • Nina L
  • Caldas A
  • Soeiro V
  • et al.
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Abstract

Objective. To analyze the dynamics of the spatial and temporal distribution of visceral leishmaniasis in Brazil from 2007 to 2020. Method. This ecological study focused on the spatial pattern of visceral leishmaniasis cases in Brazil from 2007 to 2020 using data from the Information System for Notifiable Diseases (SINAN). The variables analyzed were the incidence rate of visceral leishmaniasis and the visceral leishmaniasis composite indicator (VLCI), from which triennial thematic maps were constructed. The global Moran index was calculated to assess the existence of spatial autocorrelation, and the local Moran index was used to identify areas with higher and lower risk of visceral leishmaniasis in Brazil. Results. During the study period, there were 48 705 cases of visceral leishmaniasis, with an incidence rate of 25.53 cases per 100 000 population. There was spatial autocorrelation in all triennial blocks, with municipalities in the North and Northeast regions having an incidence equal to or greater than 50 cases per 100 000 population. Regarding the VLCI there was an increase in the number of municipalities classified as low risk for transmission, and a growing presence of state capitals with a classification of very high risk. Conclusion. The incidence of visceral leishmaniasis varied over the trienniums. The border region between the states of Tocantins, Maranhão, and Pará, along with the state of Ceará, stood out in the spatial distribution of the disease incidence and risk stratification by VLCI. These areas should be a priority for surveillance and control efforts for the disease.Objetivo. Analizar la dinámica de la distribución espaciotemporal de la leishmaniasis visceral en Brasil en el período 2007-2020. Métodos. En este estudio ecológico del patrón de distribución espacial de los casos de leishmaniasis visceral ocurridos en Brasil en el período 2007-2020 se utilizaron datos del sistema de información de enfermedades de declaración obligatoria (SINAN). Las variables analizadas fueron el coeficiente de incidencia de leishmaniasis visceral y el índice compuesto de leishmaniasis visceral, a partir de los cuales se construyeron mapas temáticos trienales. Se calcularon el índice general de Moran para verificar la existencia de autocorrelación espacial, y el índice local de Moran para delimitar las zonas de mayor y menor riesgo de leishmaniasis visceral en Brasil. Resultados. En el período estudiado, hubo 48 705 casos de leishmaniasis visceral, con una incidencia de 25,53 casos por 100 000 habitantes. En todos los bloques trienales hubo una autocorrelación espacial, en la cual varios municipios de las regiones norte y nordeste registraron una incidencia de 50 casos por 100 000 habitantes o una tasa superior. En relación con el índice compuesto de leishmaniasis visceral, se observó un aumento del número de municipios considerados de riesgo bajo de transmisión y una tendencia ascendente del número de ciudades capitales con clasificación de riesgo muy alto. Conclusión. La incidencia de leishmaniasis visceral varió a lo largo de los períodos trienales. La región fronteriza entre Tocantins, Maranhão y Pará, junto con el estado de Ceará, se destacó en términos de la distribución espacial de la incidencia de la enfermedad y la estratificación del riesgo según el índice compuesto de leishmaniasis visceral. Es preciso dar prioridad a estos lugares en lo referente a las medidas y los servicios de vigilancia y control de esta enfermedad.Objetivo. Analisar a dinâmica da distribuição espacial e temporal da leishmaniose visceral no Brasil no período de 2007 a 2020. Métodos. Este estudo ecológico do padrão espacial dos casos de leishmaniose visceral ocorridos no Brasil de 2007 a 2020 utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). As variáveis analisadas foram o coeficiente de incidência da leishmaniose visceral e o índice composto da leishmaniose visceral (ICLV), a partir das quais foram construídos mapas temáticos trienais. Foi calculado o índice de Moran global, para verificar a existência de autocorrelação espacial, e o índice de Moran local, para delimitar áreas de maior e menor risco para adoecimento por leishmaniose visceral no Brasil. Resultados. No período estudado, ocorreram 48 705 casos de leishmaniose visceral, com incidência de 25,53 casos/100 000 habitantes. Em todos os blocos trienais, houve autocorrelação espacial, havendo municípios das regiões Norte e Nordeste com incidência igual ou superior a 50 casos/100 000 habitantes. Com relação ao ICLV, houve aumento do número de municípios considerados de baixo risco de transmissão e presença crescente do número de capitais com classificação de risco muito intenso. Conclusão. A incidência de leishmaniose visceral variou ao longo dos triênios. A região de fronteira entre Tocantins, Maranhão e Pará, juntamente com o estado do Ceará, destacou-se na distribuição espacial da incidência da doença e na estratificação de risco pelo ICLV. Tais localidades devem ser prioritárias para ações e serviços voltados à vigilância e ao controle da doença.

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Nina, L. N. da S., Caldas, A. de J. M., Soeiro, V. M. da S., Ferreira, T. F., Silva, T. C., & Rabelo, P. P. C. (2023). Distribuição espaço-temporal da leishmaniose visceral no Brasil no período de 2007 a 2020. Revista Panamericana de Salud Pública, 47, 1. https://doi.org/10.26633/rpsp.2023.160

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