Objetivo: Conhecer a prevalência de depressão em médicos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da cidade de Itajaí/SC. Métodos: Foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações da vida pessoal e profissional. Os dados coletados foram armazenados em tabela de Microsoft Excel, estratificados conforme intensidade dos sintomas e as variáveis relacionáveis. Para apresentação, foram calculadas frequências absolutas e percentuais. Resultados: Em uma amostra de 45 médicos, apenas sintomas depressivos leves foram identificados, o que representou somente 13% dos participantes, porém nenhuma das variáveis analisadas neste estudo apresentou associação com depressão. A grande maioria dos resultados se mostrou satisfatoriamente positiva para prevenção e fatores estressores: horas de sono suficientes, número adequado de consultas, satisfação com o trabalho, prática de atividade física e não relatar antecedentes psiquiátricos. Conclusões: São percebidos, no presente estudo, poucos médicos na ESF de Itajaí/SC com sintomas depressivos, contudo, considera-se, ainda, fundamental a adoção de estratégias na melhoria da saúde mental destes profissionais.
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Garcia Jr., C. A. S., Ferracioli, J. A., Zajankauskas, A. E., & Dias, N. C. (2018). Depressão em médicos da Estratégia de Saúde da Família no município de Itajaí/SC. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 13(40), 1–12. https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1641
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