Embora o uso tradicional para a madeira do gênero Eucalyptus no Brasil seja a obtenção de papel e energia, diversas espécies desse gênero são consideradas de grande potencial para a produção de painéis, compensados, lâminas e móveis. Para permitir um uso mais nobre da madeira desse gênero, o manejo tradicional precisa ser substituído por rotações maiores, com aplicação de desbastes e podas. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de três diferentes intensidades de desbaste no crescimento em diâmetro, área basal e volume em um povoamento de Eucalyptus dunnii. Os tratamentos foram aplicados mantendo 16, 14 e 12 m² remanescentes por hectare, além da testemunha, realizados em dois diferentes momentos, 3° e 4° ano. A análise do povoamento ocorreu quando ele estava com sete anos de idade, decorridos quatro e três anos da realização do primeiro desbaste. Concluiu-se que o diâmetro médio é maior, quanto menor a área basal remanescente após o desbaste, e que a diferença entre os tratamentos tende a aumentar com o tempo. A redução da área basal para, pelo menos, 14 m²/ha, quando o povoamento possuir 20 m²/ha, é recuperada em termos de estoque volumétrico passados três anos da realização do desbaste.
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Dobner Jr., M., Higa, A. R., & Urbano, E. (2012). DETERMINAÇÃO DA IDADE E INTENSIDADE ÓTIMAS PARA REALIZAÇÃO DO PRIMEIRO DESBASTE EM UM POVOAMENTO DE Eucalyptus dunnii. FLORESTA, 42(3), 485. https://doi.org/10.5380/rf.v42i3.21028
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