Nas últimas três décadas, os países em desenvolvimento aumentaram significativamente a sua contribuição para o aquecimento global. O Brasil, entre 2005 e 2010, reduziu suas emissões totais em 12%, devido ao controle do desmatamento. No mesmo período, as emissões totais de GEE, excluindo mudanças no uso da terra e florestas, aumentaram 18% (WRI, 2014), enquanto o PIB per capita aumentou 17%. A política climática brasileira deve ir além do controle do desmatamento para evitar um padrão insustentável de desenvolvimento. As principais medidas para o controle das emissões são aplicadas às atividades primárias, assim, cabe perguntar: qual a importância dessas atividades para a economia brasileira? E como as suas emissões estão ligadas às emissões de outras atividades ao longo da cadeia produtiva? Especificamente, este trabalho tem como objetivo calcular os multiplicadores das emissões de GEE da economia brasileira em 2009, e associar estes resultados com os multiplicadores de emprego e renda, em particular da Pecuária e Pesca. O método de "campo de influência" (SONIS and HEWINGS, 1992) é aplicado para calcular as relações intersetoriais e as emissões de GEE.
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Ribeiro, L. C. de S., Leão, E. J. de A., & Freitas, L. F. da S. (2018). Greenhouse gases emissions and economic performance of livestock, an environmental input-output analysis. Revista de Economia e Sociologia Rural, 56(2), 225–238. https://doi.org/10.1590/1234-56781806-94790560203
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