Os autores desenvolvem uma análise fenomenológica e existencial da agorafobia, caracterizando o papel da vivência agorafóbica como ser-aquém-de-si, e referenciando a experiência da vertigem agorafóbica como central para a compreensão do fenómeno. A agorafobia é considerada como um dilema moral na existência que restringe as escolhas em liberdade do indivíduo e a experiência de pânico é analisada seguindo o movimento subjectivo-intersubjectivo demonstrando o seu possível crédito para a psicoterapia existencial, que surge assim como relação terapêutica integrada na mundivivência do indivíduo e que permite a exploração dos pressupostos que sustentam o mundo agorafóbico como possibilidade de existir.
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Ferreira-Martins, B. D. F., & Teixeira, J. A. C. (2012). Kirk Schneider in psychopathology. Análise Psicológica, 25(4), 653–682. https://doi.org/10.14417/ap.473
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