Este trabalho foi realizado no estuário do rio Timbó, situado no litoral norte de Pernambuco. Trata-se de uma área com intensa atividade pesqueira e que vem sofrendo uma forte pressão antrópica por lançamento de efluentes domésticos, industriais, e atividade turística. Com o intuito de caracterizar o ambiente em função da comunidade fitoplanctônica e da hidrologia desenvolveu-se este trabalho, procurando-se também comparar os dados atuais com os pretéritos. As coletas foram realizadas no período seco (out, nov, dez/2002) e chuvoso (maio, jun, jul/2003) na baixa-mar e preamar. Exceto a temperatura e a salinidade, todos os demais parâmetros foram coletados na superfície com garrafa de Kitahara. A transparência da água esteve maior no período de estiagem; a taxa de saturação do oxigênio dissolvido variou desde zona semipoluída a supersaturada; o regime salino variou de mesoalino a eualino e sua distribuição vertical possibilitou classificar o estuário como sendo do tipo bem misturado; os sais nutrientes apresentaram-se mais elevados durante a baixa-mar e a biomassa algal variou de 2,43 a 160,39mg. m-3 sendo característica de área eutrófica. Baseado na ACP (Análise dos Componentes Principais) a clorofila a correlacionou-se diretamente com o material em suspensão e o silicato e inversamente com a transparência da água. Em análise comparativa com os dados pretéritos, levando-se em conta os parâmetros, oxigênio, nitrito e fosfato, ficou evidente um aumento da ação antrópica sobre o ambiente. Palavras – chave: biomassa fitoplanctônica, estuário, hidrologia.
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GREGO, C. K. da S., FEITOSA, F. A. D. N., HONORATO DA SILVA, M., & FLORES MONTES, M. D. J. (2004). DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E SAZONAL DA CLOROFILA A FITOPLANCTÔNICA E HIDROLOGIA DO ESTUÁRIO DO RIO TIMBÓ (PAULISTA – PE). Tropical Oceanography, 32(2). https://doi.org/10.5914/tropocean.v32i2.8025
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