Investigou-se a mediação parental de pais universitários brasileiros (n=50) para guiar o uso da internet pelos filhos de 7 a 12 anos, partindo da hipótese de que as crenças relacionadas a esse uso interferem no tipo de mediação adotada. Um questionário fechado foi aplicado, e os resultados indicam que os respondentes, em média com 28 anos (± 8.58), recorrem a um tipo de mediação mista, caracterizado tanto pela estipulação de regras quanto pela supervisão, conversa e acompanhamento das atividades do filho na internet, embora demonstrem preferência pelo uso da mediação ativa e do uso acompanhado. Verificou-se que pais que mais conversam e orientam também aplicam mais regras para o uso da internet pelos filhos, entretanto as crenças parecem não afetar o tipo de mediação utilizada. Tal resultado precisa ser relativizado, uma vez que se trata de um estudo-piloto, mas aponta para necessidade de mais estudos sobre o tema.
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Maidel, S., & Vieira, M. L. (2016). Mediação parental do uso da internet pelas crianças. Psicologia Em Revista, 21(2), 292. https://doi.org/10.5752/p.1678-9523.2015v21n2p292
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