A crescente popularidade da memória, seja como tema acadêmico, seja como bandeira política, tem obscurecido sua natureza de fenômeno social. A fim de reafirmar sua natureza original, são discutidas três questões: a reificação da memória, suas raízes no presente e aspectos de sua fisiologia. Chama-se a atenção para dois tópicos frequentemente negligenciados: a amnésia social e, sobretudo, a gestão social da memória. Sugere-se, enfim, que conceitos da Psicologia Social, como o de representações sociais, podem contribuir para o estudo da memória enquanto objeto de conhecimento histórico.
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Meneses, U. T. B. de. (1992). A História, Cativa da Memória? Para um Mapeamento da Memória no Campo das Ciências Sociais. Revista Do Instituto de Estudos Brasileiros, 0(34), 9. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v0i34p9-23
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