A institucionalização para idoso é uma opção muito procurada quando os familiares não aceitam a função de cuidadores. Ao ser institucionalizado o idoso é obrigado a adaptar-se as rotinas de horários, a divisão do ambiente com pessoas desconhecidas, distância da família dentre outros, o que pode acarretar em problemas psicológicos, como a depressão. O estudo teve como objetivo identificar se idosos institucionalizados apresentam depressão. Para construção do estudo foi realizado uma pesquisa bibliográfica sistematizada, abrangendo artigos científicos, completos e/ou sínteses, entre os anos de 2009 a 2017. Na maioria dos estudos analisados, foi observado um grande número de depressão em idosos institucionalizados devido a fatores como ausência de suporte familiar, limitação e/ou dependência, insatisfação com a instituição e a solidão. Entre os principais sintomas da depressão evidenciados foram a falta de apetite, fadiga acentuada, baixa autoestima, insegurança, diminuição da capacidade de concentração, isolamento social, dentre outros. Dentre os idosos institucionalizados com depressão, a maioria deste idosos são do gênero feminino, não recebiam visitas familiares, não saíam da instituição, não faziam exames de rotina, e, a maioria exerceu no passado ocupações de menor complexidade. Desta forma faz-se necessário que os profissionais envolvidos no cuidado ao idoso institucionalizado tenham habilidades e conhecimento para reconhecer e intervir apropriadamente nos casos em que o indivíduo está em sofrimento psíquico.
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Fonsêca, W., & Franco, C. (2019). Depressão em idosos institucionalizados: revisão sistemática. Revista Brasileira de Ciências Do Envelhecimento Humano, 16(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i3.9081
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