Os documentários Brasília, um dia em fevereiro (1996), de Maria Augusta Ramos, e Brasília (2011), de Cao Guimarães, apresentam outras visadas sobre Brasília, distantes das grandes narrativas da história e atentos ao cotidiano da cidade. Esses filmes criam uma estética da familiarização num lugar concebido a partir de uma utopia arquitetônica que apresenta uma estética do estranhamento em edifícios monumentais. Não se trata de desistoricizar a capital, mas cristalizar a história em imagens, à procura de vestígios do passado impregnados no espaço e no presente.The documentaries Brasília, a day in February (1996), by Maria Augusta Ramos, and Brasília (2011), by Cao Guimarães, present different views of the city, distant from the great historical narratives and focusing the urban daily life. These movies create an aesthetics of familiarization in a place conceived by an architectural utopia that develops detachment through monumental buildings. This is not an attempt to obliterate the capital’s history, but to crystalize this history on images, seeking on vestiges of the past attached to the space and the present times.
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Lima, T. H. A. de. (2018). O cotidiano e a história em Brasília e Brasília, um dia em fevereiro. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 45(49), 185–200. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2018.137612
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