¿Cómo se trabaja y se vive hoy y qué razones nos motivan para hacerlo? El artículo presenta hipótesis al respecto, teniendo como referencia el empleo formalmente instituido, contemplado por la legislación laboral, modalidad que no agota el hecho de que la mayoría de las personas "vive de su trabajo", cualquiera sea la consideración que sus capacidades reciban.Se detiene en la idea de normalidad, distinguiendo entre el nivel de los principios estructurales (el trabajo como amalgama de la sociedad), de aquel que corresponde a la legalidad, que a su vez es desbordado por las normalidades de las vidas de trabajo. Retoma luego las "razones razonables" que esgrimimos las personas cuando tomamos decisiones respecto de nuestras vidas y trabajos concretos, como parte de las reconfiguraciones recientes en la esfera del trabajo, en la que destacan la mayor incertidumbre y la exigencia de mayor disponibilidad. En esa conjunción, los intereses-necesidades del sujeto, y las exigencias de aquella esfera se presentan como tensiones que las personas y familias deben resolver como "asuntos privados".How do people work and live today and what are the reasons that motivate doing so? This paper presents a hypothesis, using as a reference formally instituted employment, as determined by labor legislation, a modality that does not exhaust the fact that most people "live to work," regardless of the consideration that their abilities receive. It uses the idea of normality, distinguishing it from the level of the structural principals (work as an amalgam of society), from that which corresponds to legality, which in turn flows from the normalities of the lives of work. It looks at the "reasonable reasons" that people use when they make decisions about their concrete lives and work, in the context of the recent reconfigurations in the sphere of labor, highlighted by greater uncertainty and the demand for greater availability. In this situation, the interests and needs of the subject and the demands of that sphere are issues that people and families must resolve as "private issues."Como se trabalha e se vive hoje, e que razões nos motivam a fazê-lo? O artigo apresenta hipóteses sobre o assunto, tendo como referência o emprego formalmente instituído, contemplado na legislação laboral, modalidade que não esgota o fato de a maioria das pessoas "viver do seu trabalho", qualquer que seja a consideração que se faça das suas capacidades. Focaliza a idéia de normalidade, distinguindo entre o nível dos princípios estruturais (o trabalho como amálgama da sociedade), e aquele que corresponde à legalidade, o qual, pela sua vez, é desdobrado pelas normalidades das vidas de trabalho. Na sequência, retoma as razões razoáveis que esgrimem as pessoas quando tomam decisões a respeito das suas vidas e trabalhos concretos, como parte das reconfigurações recentes da esfera de trabalho, na qual se destacam a maior incerteza e a exigência de maior disponibilidade. Nessa conjunção, os interesses-necessidades do sujeito e as exigências daquela esfera apresentam-se como tensões que as pessoas e as famílias devem resolver em termos de "assuntos privados".
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Grassi, E. (2009). La normalidad del trabajo, empleos normales y vidas de trabajo: razones para trabajar. Revista Katálysis, 12(2), 226–234. https://doi.org/10.1590/s1414-49802009000200012
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