MÉTODO: Foram incluídos no estudo todos os pacien- tes em programa de liberação da ventilação mecânica, em que se acompanhou a evolução do desmame com utilização de um protocolo pré-estabelecido pelo ser- viço já publicado. RESULTADOS: Foram estudados 127 pacientes. Hou- ve sucesso no desmame em 91% (115) e insucesso em 9% (12). A ventilação não-invasiva após a extubação foi utilizada em 19% (24) deles. Nenhum óbito foi ob- servado. Comparando-se o grupo de pacientes em que houve sucesso com o grupo em que houve falha, não foi encontrada diferença estatística significativa quanto ao sexo (p = 0,96), APACHE II (19,5 versus 18,6 p = 0,75), risco de óbito (29% versus 22% p = 0,54), Pimáx (38 versus 32 cmH2 mecânica (6 versus 7 dias p = 0,70), relação PaO2 O p = 0,17), tempo de ventilação /FiO2 (324 versus 312 p = 0,83), modalidade de desmame (PSV ou Tubo T p = 0,29). Foram encontradas diferen- ças significativas no valor de índice de respiração rápi- da superficial (IRRS) (59 versus 77 p = 0,02) e no tempo de desmame (1 versus 30 horas p < 0,001). CONCLUSÕES: O desmame da ventilação realizado seguindo a padronização trouxe melhora na sua con- dução, mantendo o alto índice de sucesso com baixa mortalidade.
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Oliveira, L. R. de C., José, A., Dias, E. C. P., Ruggero, C., Molinari, C. V., & Chiavone, P. A. (2006). Padronização do desmame da ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva: resultados após um ano. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 18(2), 131–136. https://doi.org/10.1590/s0103-507x2006000200005
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