RESUMO O presente estudo, descritivo e de abordagem qualitativa, teve como objetivo identificar as percepções de profissionais da Estratégia de Saúde da Família de um município do Noroeste gaúcho sobre a perda gestacional e as práticas assistenciais desenvolvidas por esses profissionais junto a mulheres e famílias que vivenciam esse tipo de perda. Dele participaram doze profissionais, por meio de entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados pela análise temática. Nele são apresentados dois temas. O primeiro traz as percepções relativas à experiência de uma perda gestacional, na ótica dos profissionais participantes da pesquisa; no segundo, discorre-se sobre as práticas de cuidado adotadas por essas equipes junto a essas mulheres e famílias. A perda gestacional constitui-se em uma trajetória de sofrimento e dor, que se traduz pelos sentimentos de tristeza, frustração, incapacidade e culpa independentemente do desejo da gestação. Diante disso, buscam-se práticas assistenciais que privilegiem a escuta, a exemplo da visita domiciliária, possibilitando a elaboração do luto de toda a família, com maior ênfase na mulher enlutada. Palavras-chave: Morte Fetal. Saúde da Família. Pessoal da Saúde. Enfermagem.
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Amthauer, C., Sand, I. C. P. V. der, Hildebrandt, L. M., Linck, C. D. L., & Girardon-Perlini, N. M. O. (2012). Práticas assistenciais na perda gestacional: vozes de profissionais de saúde da família. Ciência, Cuidado e Saúde, 11(1). https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v11i1.18862
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