A presente investigação analisa a influência de dois programas de intervenção psicomotora no desenvolvimento sócio-emocional e do autoconceito infantil: 1) Jogo espontâneo (GE), onde o adulto participa ativamente nos diferentes jogos criados espontaneamente pela criança, e 2) Jogo dirigido (GD), que consiste em diferentes jogos planeados e organizados pelo adulto para as crianças, tendo este apenas a função de ensinar o jogo e de dar feedback sobre a performance da criança. Participaram 46 crianças (4.1±0.8 anos de idade), 46 encarregados de educação (34.9±5.5 anos de idade) e 3 educadoras (54±2.9 anos de idade) de crianças organizadas em 3 grupos experimentais: GE, GD e grupo controlo (GC), que não sofreu intervenção. Os participantes foram avaliados previamente e após a fase de intervenção (24 sessões) através dos seguintes instrumentos de avaliação: 1) Escala de Percepção do Autoconceito Infantil; 2) Preschool and Kindergarten behavior scale- second edition. Ao primeiro responderam as crianças e ao segundo os encarregados de educação e as educadoras. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no GE, entre o pré e o pós-teste. Estas diferenças foram observadas ao nível da diminuição dos problemas de comportamento sinalizados pelas educadoras, e no aumento do autoconceito das crianças.
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Santos, A., Fernandes, J., Martins, F., & Mendes, R. (2017). Jogo dirigido e jogo espontâneo na educação pré-escolar. Egitania Sciencia, 1(20), 137–146. https://doi.org/10.46691/es.v1i20.237
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