Objetivo: analisar a prevalência de vaginose bacteriana (VB) em mulheres inférteis e em menopausadas e os métodos mais comumente usados na prática clínica para o seu diagnóstico. Métodos: foram avaliadas retrospectivamente 104 pacientes na menopausa e 86 inférteis. A presença de corrimento vaginal característico, pH vaginal >4,5, teste das aminas (whiff test) positivo e achado de vaginose bacteriana à coloraçäo da secreçäo pelo Gram foram considerados positivos. Foi estabelecido diagnóstico de VB quando 3 dos 4 critérios acima fossem satisfeitos. Resultados: analisando os métodos diagnósticos separadamente observamos, entre as menopausadas, 29 pacientes com corrimento vaginal característico (28,1 por cento), 10 (9,6 por cento) com whiff test positivo, 68 (65,4 por cento) com pH vaginal >4,5 e 34 (32,7 por cento) com teste do Gram positivo. Nas mulheres inférteis os resultados foram 20 (23,2 por cento), 13 (15,1 por cento), 61 (70,9 por cento) e 26 (30,2 por cento), respectivamente. Ao analisarmos todos os critérios em conjunto, em 14 pacientes na menopausa (13,5 por cento) e em 15 inférteis (17,4 por cento) foi diagnosticada VB. Conclusäo: a prevalência de VB foi similar nos 2 grupos de pacientes. Além disso, todos os métodos diagnósticos devem ser utilizados a fim de näo se sub ou super-diagnosticar essa patologia
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Wanderley, M. da S., Miranda, C. R. de R., Freitas, M. J. C. de, Pessoa, A. R. S., Lauand, A., & Lima, R. M. (2001). Vaginose Bacteriana em Mulheres com Infertilidade e em Menopausadas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 23(10). https://doi.org/10.1590/s0100-72032001001000005
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