Objetivos: examinar as funções executiva (FE) de idosas fisicamente ativas, determinando sua influência sobre o desempenho em testes de marcha e equilíbrio corporal. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional exploratório com delineamento transversal. Participaram 74 indivíduos do sexo feminino (66,80±6,73 anos), praticantes regulares de exercícios físicos. Os instrumentos utilizados foram um questionário para incidência de comorbidades, o Miniexame do Estado Mental de Saúde (MEEM), Teste de Fluência Verbal (FV), teste Time Up and Go, versão simples (TUGs), versão motora (TUGm) e versão cognitiva (TUGc), Dynamic Gait Index (DGI) e o Teste de Equilíbrio Corporal (TEC). Resultados: A análise dos dados demonstrou influência das FE sobre o processamento neural, necessário aos ajustes do controle da marcha e do equilíbrio corporal. Da mesma forma, que o déficit nas FE aumenta a probabilidade de queda de mulheres idosas praticantes regulares de exercícios físicos, especialmente, aquelas com baixa escolaridade e em idade superior a 75 anos. A análise de regressão linear múltipla explicou a probabilidade de queda causada pela interferência do déficit cognitivo sobre os testes TUGs (R2=0,497, p<0,001), TUGm (R2=0,479, p<0,001), TUGc (R2=0,405, p<0,001), DGI (R2=0,445, p<0,001) e TEC (R2=0,444, p<0,001). Conclusão: Concluiuse que o déficit cognitivo se apresenta como fator de risco de queda para mulheres praticantes regulares de exercícios físicos. (AU)
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NASCIMENTO, M. de M., MAIA, N. J. dos S., RAMOS, L. da S., & APPELL, H. J. (2018). Influência das Funções Executivas Sobre a Marcha e o Equilíbrio de Idosas Praticantes Regulares de Exercícios Físicos. Revista Brasileira de Ciências Da Saúde, 22(2), 139–148. https://doi.org/10.4034/rbcs.2018.22.02.07
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