Este artigo focaliza o perfil do iconógrafo que recebe o dom de escrever um ícone e mostra a importância da fé como fonte de inspiração na produção artística. O texto dividido em duas partes ressalta a arte como possibilidade de encontro e comunhão com o Divino. A primeira parte oferece uma reflexão sobre os requisitos do iconógrafo, artista que presta um serviço para humanidade tornando possível a irrupção do Divino no mundo através de um talento recebido e cultivado em sintonia com a Igreja. Segunda parte destaca a função ética e social da arte iconográfica, sua relação com a vida litúrgica, tendo como justificação o mistério da encarnação, rico horizonte de temáticas artísticas. Ressalta-se a espiritualidade do artista e sua dimensão contemplativa para que a obra de arte seja realmente uma mensagem divina. O iconógrafo e sua obra de arte devem estar a serviço da verdade.
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Tutas, M. R. (2016). O perfil do iconógrafo. Teocomunicação, 46(2), 174. https://doi.org/10.15448/1980-6736.2016.2.29244
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