Cada grupo religioso tem a sua temporalidade e apresenta regularidades espaciais e, à semelhança do que vai acontecendo noutros lugares, as constatações empíricas evidenciam que urbanidade, mobilidade e mesmo cosmopolitismo não se correlacionam exclusivamente com indicadores de secularização antes com a pluralidade de identidades, crenças e vivências religiosas (e não religiosas). O estudo sobre as Identidades Religiosas dos Portugueses (IRP) de 2011 e o recenseamento do mesmo ano indiciam que os grupos religiosos não católicos (especialmente os evangélicos) quase duplicaram no período de uma década. Quem são essas minorias, quando e em que tipo de espaços ocorreu a sua implantação na sociedade portuguesa, são questões a que se procurará dar resposta neste artigo.
CITATION STYLE
Villaça, H. (2016). Territorialidades religiosas em Portugal. Mediações - Revista de Ciências Sociais, 21(2), 197. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2016v21n2p197
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.