OBJETIVO: comparar os resultados da fixação ou não da fíbula no tratamento das fraturas do terço distal da tíbia, com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: foram 47 fraturas em 47 pacientes, sendo que em 21 pacientes foi utilizada a haste intramedular bloqueada não fresada e em 26 a placa em ponte (placa de compressão dinâmica larga ou estreita) pela técnica minimamente invasiva. Todas as fraturas da fíbula se encontravam no mesmo nível ou abaixo da fratura da tíbia. RESULTADOS: No grupo tratado com fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,6 semanas. No grupo tratado sem fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,3 semanas. No grupo de pacientes tratados com fixação da fíbula observou-se uma proporção de desvio angular em varo (6,3%) significativamente menor que o subgrupo sem fixação de fíbula (32,3%), e com desvio angular em valgo (62,5%) significativamente maior que o grupo sem fixação de fíbula (32,3%). CONCLUSÃO: Os benefícios da fixação da fíbula permanecem ainda controversos quando ocorrem fraturas associadas com a tíbia Em relação à consolidação, não houve diferença significativa. Em relação à consolidação, não houve diferença significativa entre os grupos.OBJECTIVE: to compare the results of fibula fixation (or non fixation) in the treatment of fractures located in the distal third of the tibia, by using intramedullary nailing and bridge plate. METHOD: 47 fractures on 47 patients were studied. Twenty-one patients were treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing, and 26 patients were treated with wide or narrow dynamic compression plates (using a minimally invasive technique). All of the fibular fractures were located at the same level or below tibial fractures. RESULTS: in the group of patients treated with fibula fixation, the average healing time was 14.6 weeks. In the group of patients treated without fibula fixation, the average healing time was 14.3 weeks. In the group of patients treated with fibula fixation a significantly smaller proportion of valgus angular deviation (6.3%) was observed compared to the group of patients treated without fibula fixation (32.3%). CONCLUSIONS: The benefits of fibula fixation remain controversial when tibial fractures are associated. Regarding fracture healing, there was no significant difference between the studied fracture groups.
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Labronici, P. J., Franco, J. S., Silva, A. F. da, Cabral, F. M. de P., Soares, M. da S., Lourenço, P. R. B. de T., … Reis, F. B. dos. (2009). Tratamento das fraturas distais da tíbia. Acta Ortopédica Brasileira, 17(1), 40–45. https://doi.org/10.1590/s1413-78522009000100008
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