Inserido em pesquisa mais ampla sobre as sequências da sociologia política no Brasil, o trabalho destaca a obra sociológica de Maria Sylvia de Carvalho Franco. Assimilada à produção da cadeira de Sociologia I da USP, pelo seu pertencimento institucional, a obra desta autora, porém, antes problematiza que corrobora alguns dos pressupostos da teoria do desenvolvimento associados aos trabalhos de Florestan Fernandes e seu grupo. A análise de suas teses de doutorado (1964) e de livre-docência (1970), entre outros textos, indica uma visão crítica, e uma proposição alternativa, sobre a contraposição entre "tradição" e "modernidade" na análise da sociedade brasileira em virtude da gênese essencialmente moderna dessa experiência social.As part of a broader research about the sequences of political sociology in Brazil, the article stress the sociological work of Maria Sylvia de Carvalho Franco. Although subsumed under the production of the chair of Sociology I of the University of São Paulo because of its institutional belonging, Franco's work questions rather than confirms some of the presuppositions of development theory linked to the works of Florestan Fernandes and his research group. The analysis of her doctoral (1964) and associate professorship (1970) theses, among other texts, shows a critical view, and an alternative proposition about the contrast between tradition and modernity in the investigation of Brazilian society as a result of the essentially modern origin of this social experience.
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Botelho, A. (2013). Teoria e história na sociologia brasileira: a crítica de Maria Sylvia de Carvalho Franco. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, (90), 331–366. https://doi.org/10.1590/s0102-64452013000300012
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